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Trilha do Ouro

  • Ana Clara Mendes
  • 5 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

Hoje, dia 5 de Julho (terça-feira) nosso grupo (verde) acordou bem cedo e saiu para a trilha do Caminho do Ouro, onde escutamos um pouco da história de Paraty nos anos de colonização do Brasil.

O ouro começa a descer para Paraty no século XVIII, por causa do seu porto que exportava para Portugal ouro e pedras preciosas. Porém essa rota parou de ser utilizada durante o período da Guerra dos Emboabas, mas o percurso voltou a ser utilizado durante um curto período, pois transferiram a rota para o Rio de Janeiro no fim de 1975.

Isso fez com que Paraty tivesse uma queda na economia; mas ela não cai totalmente por causa do grande comércio de escravos que havia ali, pelo fato dos escravos serem descarregados em Paraty, muitos não chegavam em bons estados então eram mandados para "Fazenda de Paraty Mirim", onde os escravos se recuperavam do estado deplorável em qual se encontravam antes de serem vendidos.

Mas com a criação da Lei Eusébio de Queirós a economia caiu. O fato de Paraty possuir um porto e uma estrada de ferro, fez com que o comércio de café deixasse de ser na Paraíba e fosse transferido para Paraty

Muitos desses africanos ao chegarem ao Brasil deixaram sua religião de lado e adotaram o catolicismo, mas os que continuaram na sua religião a maioria das vezes frequentavam igrejas para negros que não escondiam suas origens religiosas mas representavam por imagens católicas.

Mas não só de História foi a nossa trilha, e a Biologia se mostrou muito presente. Tivemos a oportunidade de desbravar a incrível Mata Atlântica e ver e conhecer sua vegetação.

Como ja dito, acordamos bem cedo para ir para trilha do ouro, que se localiza no Parque Nacional da Serra. O parque é a moradia da Mata Atlântica, que é considerada uma mata secúndaria pelo fato de já ter ocorrido um desclímax, ainda estando em clímax (equilíbrio), porém de forma diferente da primeira.

A vegetação dessa área é bastante diversificada com um grande porte de plantas chaves, como a Juçara, que é muito importante para economia, pelo seu famoso Palmito-Juçara, e para sobrevivência da mata. Por ser planta chave ela repõe os nutrientes que a floresta precisa. Outras plantas que são comuns são: as bromélias, os liquens, orquídeas e samambaias.

 
 
 

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