Trilha da Praia do Sono
- Victoria Luísa Ribeiro
- 9 de jul. de 2016
- 2 min de leitura
No dia 8 de julho (sexta-feira) acordamos cedinho e fomos para a trilha da Comunidade da Praia do Sono, foram 2 horas e meia de trilha e aproximadamente 3,5km por percurso. Durante a trilha, pudemos ver a diversidade maravilhosa que é a Mata Atlântica e perceber a presença de árvores de médio e grande porte, que formam uma floresta fechada e densa, uma rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais, árvores de grande porte formando um microclima na mata, gerando sombra e umidade, fauna rica com presença de diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis, e que na região da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina.
Palmeiras, cipós, bromélias, orquídeas foram algumas das plantas que presenciamos durante a trilha, assim como algumas relações ecológicas como o epifitismo.

Chegando na Comunidade almoçamos e tivemos a oportunidade de conversar com uma moradora da comunidade caiçara, que contou lendas, histórias e poemas sobre a comunidade e nos explicou como era a vida de um morador da Comunidade da Praia do Sono.



Denominam-se caiçaras os habitantes tradicionais do litoral da regiões Sudeste e Sul do Brasil, formados a partir da miscigenação entre índios, brancos e negros e que vivem da pesca artesanal, da agricultura, da caça, do extrativismo vegetal, do artesanato e, mais recentemente, do ecoturismo.
A praia do Sono é praticamente um lugar intocado pela civilização, possuindo apenas uma pequena vila de pescadores, com poucos serviços turísticos como pousadas e restaurantes. A orla sombreada por amendoeiras nativas e as casas e barcos dos pescadores são o cenário perfeito, uma das paisagens mais lindas de Paraty. O Sono é um lugar para se passar, pelo menos um dia. Quiosques feitos pelos próprios pescadores vendem comida e bebidas para os visitantes.







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